FITOTERAPIA
"Aqui a mãe Natureza vem contribuir com aquilo que
ela tem de mais seu: suas ervas; criando um elo entre nossa essência
eventualmente adormecida, com a Lei Maior; a essência do Criador".
AS PLANTAS E NÓS: INTERAÇÃO CURATIVA
Muitos de nós temos o péssimo hábito de acharmos que
podemos nos medicar, sem mais nem menos. Tomamos desde aspirinas, até
remédios que atuam em nosso sistema nervoso central, causando intoxicações
que nem nos damos conta. Como alguns xaropes contra a tosse, por exemplo...
Assim, como um copo, nosso corpo vai se enchendo de substâncias
químicas que muitas vezes são inúteis e prejudiciais. Como o corpo humano
é uma "máquina" quase perfeita, tem o poder de reagir quando ingerimos
qualquer coisa. Quando comemos, por exemplo, substâncias digestivas são
produzidas mesmo na boca, com a saliva, para iniciar o processo de digestão,
que só termina tempos depois no intestino grosso. Imaginem as reações
que temos, quando ingerimos substâncias químicas propositalmente concebidas
para causar reações !!! Uma dessas reações, é criar no corpo uma certa
resistência à substância, por ficar impregnado com ela. Assim, da mesma
maneira que um viciado precisa de cada vez quantidades maiores de drogas
para que estas causem efeito em seu corpo. Imaginem então, o efeito devastador
que esses remédios têm, num corpo novo, de um recém-nascido ou de uma
criança...
É claro que muitas vezes, os remédios são necessários
para a cura, embora possamos na maioria das vezes, fazer uma simples troca
por um chá, uma raiz ou outra parte da planta que nos proporcionará os
mesmos benefícios, sem no entanto trazer os malefícios de um produto químico.
Não podemos esperar, no entanto, que um corpo mal tratado por anos de
ingestão venenosa possa reagir imediatamente a um medicamento natural.
No entanto, a prática, a longo prazo, trará benefícios em se tratando
de prevenção e bem estar permanente...
Trata-se de um hábito saudável, mas que, como hábito,
necessita de prática, insistência e investimento de tempo.
A origem do conhecimento do homem sobre as virtudes das
plantas é antiga, e proveniente de diversas fontes, infelizmente em muitos
casos sem nenhuma documentação.
Cada planta pode ser em essência, alimento e/ou medicamento,
e aqui cabe uma distinção importante entre medicamentosas e tóxicas, sempre
influindo para o benefício ou malefício que causem, a DOSE e a FINALIDADE
com que são empregadas. Como curam, as plantas podem matar ! Por outro
lado, pode-se obter uma ação curativa de uma planta tóxica. Beber pode
intoxicar, mas aplicar externamente na pele pode curar.
SELEÇÃO
Crescendo nos campos, mas podendo ser plantadas em jardineiras,
jardins e mesmo vasinhos de apartamentos, as plantas podem ser cultivadas
ou ainda colhidas e conservadas guardadas, para quando se necessitar delas.
Assim, conviria fazer uma análise dos principais motivos que poderiam
nos fazer precisar dessas plantas, planejando assim nosso canteiro ou
"armário-farmácia-natural". Fazendo uma lista dos principais males que
nos acometem no lar ou trabalho, podemos ter uma boa provisão de plantas:
resfriados, gripes, indigestões, transtornos intestinais, feridas, queimaduras,
dores de cabeça, são os mais cotados na "bolsa-do-estresse-moderno".
Antes de escolher no entanto as plantas que colocaremos
em nosso jardim (ou jardineira, ou vaso...), devemos ter em mente que
as plantas variam de região para região, e sua sobrevivência está relacionada
ao clima, regas, e cuidados constantes, diferentemente de um vidro de
remédio que se coloca na prateleira e só se lembra dele quando se tosse...
A terra deve ser rica em produtos orgânicos, e em nenhuma hipótese devemos
nos utilizar de produtos químicos ou inceticidas para seu cultivo. Às
vezes é melhor deixar que a própria natureza se encarregue de fazer uma
seleção do que pode ser cultivado na sua região...
PLANTIO
Pode ser feito na maioria dos casos, em qualquer lugar.
Algumas plantas, é claro, são mais sensíveis do que outras. No entanto,
a maioria é de compleição forte, por ser originária do mato. O ideal é
colher as sementes no campo, cultivando a planta de uma matriz original,
mais forte do que as cultivadas ou vendidas por aí. Mas todas as espécies
são úteis. Outra opção é a muda, já mais desenlvolvida, que será transplantada
para o local definitivo. Em geral, o transplante da muda deve ser feito
no final da tarde, e com rega abundante após a realização, já que esse
processo aparentemente tão simples para nós, é sentido pela planta de
maneira mais intensa. Com a calma da noite ela pode recuperar-se do trauma...
Procure saber o tamanho da planta adulta, para poder deixar uma boa distância
entre as espécies. Um arbusto "invade" a área de um planta rasteira ou
vice-versa. Atente também às épocas de poda e adubação (sempre natural),
para reforçar o crescimento do vegetal.
COLETA
De acordo com o efeito que se deseja obter da planta,
ela deve ser colhida em diferentes épocas. Isso é de tal maneira importante,
que algumas espécies podem proporcionar efeitos inversos, dependendo da
época em que são colhidos. A hortelã, por exemplo, após 3 anos, perde
suas qualidades pois seu óleo "volatiza". A idade da planta tem
uma grande influência na época da colheita. Em geral (existem exceções...),
pode se dizer e considerar que uma planta na época da floração, atinge
a plenitude de sua atividade, estando portanto com seus princípios muito
ativos.
PARTES APROVEITÁVEIS E COLHÍVEIS
Raízes - devem ser colhidas na primavera e outono. Na
primavera, quando começam a apontar as folhas, pois para os novos brotos,
as raízes elaboram novos sucos e estão "cheias". E no outono, quando as
folhas já tiverem caído todas, os sucos não utilizados voltam para lá.
Caules - no inverno, pois nesta época são mais
densos e produzem mais extratos.
Cascas - colhidas na plenitude da planta, ao terminar
sua vida anual ou antes da floração. Algumas árvores (como o sabugueiro)
tem camadas de cascas com propriedades diferentes...
Folhas - devem ser coletadas na época em que adquirem
maior vigor, ou seja, antes de começar a apontar na planta os órgãos reprodutores,
pois os sucos serão absorvidos por estes, em detrimento das folhas...
Pelo mesmo motivo, dê preferência às folhas próximas às flores (chamadas
de sumidades floridas).
Flores - devem ser cortadas antes que a corola se abra
totalmente, quando o ovário já fecundado teve tempo de absorver os sucos
dos órgaõs acessórios, que morrerão e cairão. Exceção é a rosa vermelha,
que deve ser colhida em botão, quando seu poder adstringente é maior.
Frutos - coletados quando carnosos e perfeitamente maduros,
menos os frutos vermelhos como framboesas, amoras e groselhas que, maduros
produzem uma substância que torna suas propriedades medicinais inócuas.
Sementes - devem ser colhidas perfeitamente maduras:
quando se separam das valvas (cápsulas) ou quando estiverem bem maduros
os frutos carnosos que as envolvem.
A melhor hora para se colher plantas, é após o nascer
do sol e após a evaporação do orvalho, quando ela estiver "seca".
DESSECAÇÃO
Após a colheita, deve-se proceder à dessecação, que nada
mais é do que extrair a água da planta ou parte de planta, fazendo com
que os princípios ativos e "sucos" tornem-se secos, para serem aproveitados
posteriormente. Basicamente existem 2 possibilidades:
1) Colocar as partes ou plantas à sombra, sobre um trançado
de bambu ou gravetos ou coisa que o valha, para que fiquem suspensas,
arejadas e bem espalhadas, evitando o mofo. Revirar todo dia para que
haja evaporação por igual, retirando alguma que por acaso possa apresentar
sinais de deterioração.
2) Amarrar pelos talos em feixes, e colocá-los em saquinhos
de papel com alguns furos para arejar, pendurando em algum lugar que permita
o arejamento por todos os lados.
CONSERVAÇÃO
Parte importante do processo, a conservação poderá determinar
a eficiência ou não do poder curativo de uma planta. Sem comprimí-las,
em recipientes hermeticamente fechados, sem odor (cuidado com plásticos).
Podem utilizar-se latas e vidros (perfeitamente lavados, secos e limpos).
São inimigos da conservação: luz, ar, umidade, e poeira. No caso das dosagens,
é preciso ter em mente que, após a dessecação, os princípios ativos tornam-se
mais concentrados, já que a água foi retirada e a planta não mais absorve
parte dele em suas atividades. Assim, em termos médios, existe uma
proporcionalidade na utilização entre partes secas e frescas das plantas,
de 2:7, ou seja, se empregamos de uma planta fresca 7 partes, para
a seca empregaremos 2 partes.
MANIPULAÇÃO
Ao contrário do que se imagina, não é a quantidade que
aumenta o efeito curativo de uma planta. Doses excessivas tendem a irritar
o tubo digestivo e o estômago, causando mais mal estar do que o esperado
benefício. O segredo (e a base da medicina homeopática...) está nas doses
pequenas mas constantes: "As forças mais delicadas são as mais poderosas...".
Aqui, é preciso que se faça um esclarecimento muito importante.
Não estou fazendo uma apologia ao auto-medicamento, ainda que natural.
Mesmo as plantas, podem prejudicar e até matar. É preciso levarmos em
consideração que o organismo reagirá a cada dose ou medicamento ou planta,
de acordo com suas particularidades e constituição própria. Por esse motivo,
antes de iniciar qualquer tratamento, mesmo que simples, consulte um médico
(homeopata, se for o caso...) para saber de suas possibilidades e tolerâncias.
Tomemos por exemplo a arnica: em qualquer proporção que
se use, altera freqüentemente o tubo digestivo, alteração que, todavia,
desaparece ao continuarmos a tomá-la. Porém, se julgarmos mal e acharmos
que essa alteração é proveniente da dose em pequenas quantidades e aumentarmos
essa dose, provavelmente isso trará sérias conseqüências. O correto seria
diminuir ainda mais a dose, ou mesmo parar o tratamento. Só um especialista
pode nos dizer isso...
Portanto cuidado ! Na dúvida, não tome nenhum remédio.
Em geral, as quantidades são indicadas em cada receita, e preparam-se,
levando em consideração 1 (um) litro de água para cada x gramas de planta.
Assim, quando se diz "... a 2%...", quer-se dizer, 20 gramas da planta
para cada 1000 ml (1 litro) de água, e quando se falar em 5 por mil, 5
gramas da planta para cada litro de água...
Eis uma lista das principais equivalências em gramas,
das diferentes medidas usuais:
Colherinha de café 4 gramas de raízes
Colherinha de café 2 gramas de folhas
Colherada de sopa 10 gramas de raízes
Colherada de sopa 5 gramas de folhas
Punhado de folhas secas 35 gramas
Punhado de cevada 80 gramas
Punhado de sementes 50 gramas
Pitada de flores ou sementes 2 gramas
Uma colherada de azeite 18 gramas
Uma colheradinha azeite (café) 4,5 gramas
Uma gota de água 1 grama
Uma gota de tintura 0,340 gramas
CATAPLASMAS
São preparações para uso externo, de consistência mole
e compostas de pós ou "farinhas" que podem ser diluídas em água, cozidas,
ou infusões. Podem ser associadas a azeites ou pomadas, incorporando essas
massas a esses veículos e espalhando-se sobre o ferimento. São preparadas
e usadas quente (morna). Após a preparação, são colocadas entre
2 tecidos finos (lenço, linho) e sobre a área a ser tratada e cobertas
com uma flanela seca, deixadas em repouso de 1 a 10 horas, conforme o
caso. Prepara-se a pasta básica do cataplasma colocando água numa panela,
e esta no fogo, misturando-se farinha, mexendo sempre, até que tome a
consistência de pasta. Ao retirar a pasta do fogo, mistura-se o princípio
ativo.
COZIMENTO OU DECOCÇÃO
A rigor, não se poderia confundir decoção com cozimento,
pois este último (cozimento) é resultado do primeiro. Decocção é o ato
de ferver uma substância em um veículo qualquer (água, por exemplo). Tem
o grave inconveniente de alterar por efeito de ebulição, as propriedades
medicinais das plantas. Assim , só se recorre a ela quando este for o
único método capaz de extrair as propriedades da planta. As decocções
podem ser leves (2 a 5 minutos), brandas, carregadas ou concentradas (algumas
horas), e são usadas levando-se em consideração a capacidade de saturação
do veículo empregado.
INFUSÃO
A planta ou substância é colocada num recipiente (geralmente
uma chaleira), e sobre ela deita-se água quente, tampando-se em seguida.
Quando o contato é considerado suficiente, coa-se a mistura.10 a 15 minutos
são suficientes para folhas e flores, enquanto raízes necessitam de horas.
CONTUSÃO
Consiste em colocar a planta ou partes em um gral (vasilha
do pilão), fazendo atuar a mão ou o pilão para destruir a coesão das moléculas.
É normalmente confundida com a maceração.
MACERAÇÃO
Deixar em contato à temperatura ambiente o veículo com
a planta cujos princípios se quer dissolver. Se o veículo é a água, deve-se
levar em consideração que seja água doce (de rio, manancial ou chuva)
e nunca de poços, minerais ou que contenham grandes quantidades de sais.
Este processo é um dos melhores, pois é lento e devolve aos sucos as condições
ideiais que desfrutavam antes. Quando se utiliza a água, porém, existe
o inconveniente da decomposição, já que a maceração é lenta. Isso não
ocorre quando se utilizam como veículos o vinho, o vinagre ou o álcool.
MONDAÇÃO e LIMPEZA
O termo mondação designa a separação de cascas lenhosas
da raiz ou do fruto, e limpeza, a separação através de lavagens ou fricções,
de tudo o que possa debilitar as propriedades das plantas. Estas devem
estar sempre limpas antes de serem usadas para qualquer preparação.
SUCOS
Produtos líquidos contidos nos vegetais. Podem ser extraídos
espremendo os frutos mais aquosos ou ir se acrescentando água pouco a
pouco durante a contusão, para depois serem filtrados (filtros de papel
se se quer o líquido mais transparente, ou tecido com trama fina para
coar).
TINTURAS
Assim se denomina o álcool de pureza absoluta, no qual
se dissolveram princípios ativos dos vegetais. O contato deverá ser prolongado
por uns 6 dias, após os quais, deve haver uma filtragem e uma espremedura
da planta, para retirar o álcool acumulado em seu interior, que será também
coado e misturado ao restante. São usadas em pequenas quantidades se o
uso for interno (20-25 gotas) ou em maior quantidade para uso externo.
A proporção é na base de 20%.
TISANAS
Nome genérico dado às macerações, infusões e decocções.
Quando a elas se agregam xaropes, tinturas ou extratos, são denominadas
poções.
Indicador fitoterápico (veremos aqui apenas algumas
plantas – as mais conhecidas)
- Agar Agar: moderador do apetite, combate a flacidez, celulite, fortifica
as unhas e cabelos.
- Alcachofra: estimulante das funções hepáticas, agindo sobre a vesícula
biliar, com consequente baixa de colesterol. É um diurético eliminador
do ácido úrico.
- Alecrim: estimulante, antiespasmódico e ligeiramente diurético.
Favorece a menstruação e também é empregado (externamente) para combater
dores articulares.
- Alface: é útil contra insônia, excitação nervosa, palpitações, reumatismo,
hipocondria, nevralgias intestinais, conjuntivites.
- Alfafa: recomendado como reconstituinte orgânico, indicado na falta
de apetite, má digestão, afecções nervosas, insônia e neurastemia.
- Alho: ótimo para purificar o sangue, combater infecções. Bactericida
intestinal, excitante da mucosa estomacal, diurético, anti-asmático,
anti-reumático, antiséptico das vias digestivas, carminativo, vermífugo,
afecções nervosas e histericas, cálculo na bexiga, escorbuto, cólera,
hidropsia, pressão baixa, bronquite, intoxicação nicotinica.
- Arnica: anticongestiva e desinflamatória; tônica da circulação e
dos nervos. Para uso externo é útil em golpes, contusões e hematomas.
- Bardana: poderoso desintoxicante do organismo, tem propriedades
diuréticas e depurativas, desobstruindo os rins. Equilibra as funções
hepáticas, favorecendo a secreção biliar.
- Boldo do Chile: estimulante da secreção biliar, é de indicação universal
nas afecções do fígado, evitando cólicas e prevenindo ictericias.
- Carqueja: age como diurético e regulador do aparelho digestivo,
atuando principalmente no estômago e fígado, má circulação e diabetes.
- Cáscara Sagrada: laxativo de efeito suave e prolongado, pois os
agentes ativos são liberados gradativamente pela ação da flora intestinal.
Corrige a prisão de ventre e seu uso prolongado não cria hábito.
- Castanha da Índia: contém Esculina, um princípio ativo que atua
na circulação sanguínea de retorno, fortalece as paredes dos vasos,
diminuindo a fragilidade capilar proporcionando a reabsorção dos edemas.
Indicada nos casos de varizes, hemorróidas e problemas circulatórios.
- Catuaba: tônico geral do organismo, empregado como estimulante sexual
masculino e feminino. Auxilia no tratamento de desânimo.
- Cebola: vermífuga, diurética, expectorante e estomáquica.
- Centelha Asiática: eficaz no combate a celulite e gordura localizada
a nível de coxas, joelhos e abdômem. Recomenda-se tomar no mínimo
2 litros de água por dia, evitando sal e refrigerantes durante o tratamento.
A celulite como resultado de um longo processo, requer um tratamento
persistente e adequado.
- Chapéu de Couro: depurativo do sangue e anti-séptico das vias urinárias.
Auxiliar no tratamento das nevralgias e dores no corpo em geral. Emprego
ainda em certas moléstias da pele e do fígado, eliminamdo o ácido
úrico.
- Coentro: estimulante geral e em particular das funções digestivas.
É eficaz desinfetante do intestino, sendo também um sudorífico apreciável.
É recomendado contra dores nervosas.
- Colágeno: produto com altíssimo teor de proteína animal e aminoácidos.
Indicado como suplemento alimentar em regimes de emagrecimento e no
combate à falcidez. Emprego também no tratamento de unhas e cabelos
enfraquecidos.
- Erva de Bicho: indicada no tratamento de hemorragias internas e
menstruações abundantes.
- Espinheira Santa: empregada como analgésico e cicatrizante de úlceras
do trato digestivo. Atua sobre as fermentações anormais do instestino,
normalizando as funções gastrointestinais. Possui ainda suave ação
laxativa e diurética.
- Eucalipto: balsâmico e sudorífero. As folhas do eucalípto são anticatarrais
e muito úteis contra as inflamações das vias respiratórias e contra
catarros gastrintestinais. É bom anti-séptico. O óleo extraído da
planta é adstringente, tônico e febrífugo.
- Gingko Biloba: anti-inflamatório. Estimulante da circulação sanguínea,
atuando na circulação arterial, venosa e capilar. Melhora a vascularização
cerebral, previne o envelhecimento precoce, preservando por mais tempo
a autonomia e a qualidade de vida.
- Hortelã: estimulante, antiespasmodica e anestésica. Em uso interno,
atua como carminativa e estomáquica, ativando o apetite e facilitando
a digestão. Atua também como analgésico, acalmando as dores gástricas
e intestinais. Da mesma forma, contribui para diminuir a exalação
dos reflexos de todo o tipo e acalmar as nevralgias. É além disso,
desinfetante e estimulante da bílis. Usa-se a hortelã contra a dispepsia
atônica, a gastralgia e a enteralgia, anorexia e o eretismo nervoso.
- Guaraná: tônico geral do organismo, combate a astenia, fadiga, sonolência,
ineficiência mental e física. Age também nas afecções gastrointestinais,
combatendo a diarréia e prisão de ventre.
- Jurubeba: tônico geral, empregado no caso de anemia, afecções hepáticas,
icterícias e debilidade física em geral.
- Levedo de Cerveja: complemento vitamínico, principalmente do Complexo
B. Diminui o cansaço físico e mental, fortalece os cabelos, unhas
e melhora a pele.
- Marapuama: auxiliar no tratamento de depressões, neurastenias, esgotamentos
e cólicas menstruais. Muito eficaz como estimulante do sistema nervoso
e muscular. Empregado popularmente como afrodisíaco.
- Pariparoba: utilizada para problemas do fígado e baço. Apresentsa
bons resultados na epilepsia e outros problemas neurológicos.
- Pau D’arco: popularmente conhecido como Ipê Roxo: Auxilia
no tratamento de infecções generalizadas e tumores malignos. Não recomendado
na gestação.
- Quebra Pedra: utilizado para dissolução de cálculos renais e problemas
gástricos. Tem aplicações também para prevenção e combate de hepatite.
- Zedoária: atua basicamente no sistema digestivo eliminando gases,
no aparelho respiratório combatendo o resfriado e complicações gripais,
além de ser um agente de combate ao mau hálito, a cálculos renais
e altas taxas de colesterol.
(Lembrando sempre que qualquer medicamento só deve ser usado com orientação
médica ou de um profissional da área de saúde, devidamente habilitado).
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